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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O Trânsito nas Grandes Cidades


O Trânsito tem sido um dos motivos de maior estresse para a população das grandes cidades brasileiras. Dificilmente um motorista está satisfeito e tranquilo andando de carro. É tensão pura. Se houver um pequeno descuido, ainda rola uma baixaria ou mesmo uma agressão.
 O que faz com que isto aconteça?
Muitos são os fatores, entre os quais podemos destacar: o grande número de carros, ruas ou avenidas estreitas, antigas, de uma época em que não havia tantos automóveis circulando, motoristas estressados, falta de transporte coletivo em quantidade e qualidade suficiente e principalmente a falta de educação, tanto de motoristas quanto de pedestres.
O que se vê são disputas pelo espaço. Cada um querendo passar na frente do outro. Não há respeito pela preferência e muito menos generosidade para ceder passagem a quem quer que seja.
Os acidentes são diários, muitos causando mortes ou danos irreparáveis. Alega-se alta velocidade e com isto a cada dia novos controladores de velocidade são colocados nas ruas, multando quem devia e quem não devia. Muitas vezes uma pessoa, correta na maneira de dirigir, por ultrapassar um ou dois pontos do limite permitido leva uma multa e muitos que andam em alta velocidade, mas que conseguem diminuir no sinal saem tranquilos e ainda riem dos demais.
É comum ver no trânsito motoristas fazendo inúmeras manobras erradas ou mesmo andando em velocidade fora do normal, mas como não há um policial por perto, nada acontece e ele continuará sua cruzada de infrações.
Por outro lado é comum ver pedestres atravessando a rua com o sinal verde, numa demonstração de descaso total com a legislação. Isto também não é correto e precisa ser corrigido. É preciso fazer campanha também para o pedestre, mostrando o que eles fazem ao atravessar uma rua. Talvez isto mostre que eles precisam respeitar mais os sinais e com isso evitar acidentes.
Por tudo isso o trânsito virou uma preocupação permanente, tanto para as autoridades, quanto para os motoristas e pedestres. Todos reclamam, mas poucos agem corretamente. Mesmo em zonas com menos movimento os problemas mais comuns são pessoas estacionando em ruas com pouca largura o que dificulta a passagem ou uma manobra.
É preciso uma mudança de atitude. Os carros são um meio para transporte e não uma máquina para fazer de cada motorista um super homem. Somente com reeducação e com educação para os jovens nas escolas esta situação será modificada. É preciso começar já, bem como, cada mais, ser melhorado o transporte coletivo, pois só assim o problema será resolvido.
O Trânsito não pode virar um meio de morte ou de aborrecimento para o cidadão. Ele deve ser sim o meio de transporte que facilita a vida da pessoas.

Campanhas Educativas

      Desde que o PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes entrou em vigor, a cada Carnaval, o número de acidentes e mortes no trânsito vem sendo reduzido. Porém, no trânsito, a folia ainda não é motivo só de alegria.
O Carnaval é o feriado com maior número de mortes nas rodovias federais, segundo a PRF – Polícia Rodoviária Federal. Os principais fatores são de responsabilidade das pessoas no trânsito: álcool e direção, velocidade, falta de atenção, cansaço e imprudência.
O que todo motorista precisa lembrar, porém, é que tantos acidentes podem ser evitados com simples mudanças de atitude. Respeitar as leis de trânsito, os limites de velocidade e, principalmente, não dirigir depois de beber são regras já conhecidas e que fazem a diferença. Por isso, o Ministério das Cidades, por meio do Denatran, e o Ministério dos Transportes, em parceria com a Casa Civil, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o Ministério da Justiça, a PRF e o Ministério da Saúde, lançaram a nova campanha do PARADA/RODOVIDA com a missão de conscientizar foliões e motoristas sobre sua responsabilidade no trânsito. Ligando elementos alegres de um desfile de Carnaval à dura realidade das estradas brasileiras nessa época do ano, a
comunicação não desaconselha o uso moderado de bebidas alcoólicas, mas alerta o motorista sobre as consequências de dirigir sob o efeito delas. Reduzir ainda mais o número de acidentes e mortes é uma tarefa ao alcance de todos nós. Com consciência e responsabilidade, é possível manter a alegria do Carnaval e salvar muitas vidas.

Assista ao vídeo da campanha de 2013 ;)

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Figuras de Linguagem


  • O que são figuras de linguagem?
As figuras de linguagem são recursos usados na fala ou na escrita para tornar mais expressiva a mensagem transmitida.
É muito importante saber identificar as diversas figuras de linguagem, porque desta forma é possível compreender melhor diferentes textos.
Compreender e saber usar figuras de estilo nos capacita a usar de forma mais eficaz a linguagem como fenômeno social e nos ajuda a vislumbrar o simbolismo de algumas conversas e obras escritas.
As figuras de linguagem podem ser subdivididas em figuras de palavrasfiguras de pensamento e figuras de construção.

Aqui vão alguns exemplos:

  •  PLEONASMO

Na oração: “Ela cantou uma canção linda!”, houve o emprego de um termo desnecessário, pois quem canta, só pode cantar uma canção.
Na famosa frase: “Vi com meus próprios olhos.”, também ocorre o mesmo.
Pleonasmo é a repetição de idéias.

  • ONOMATOPÉIA

Consiste na reprodução ou imitação do som ou voz natural dos seres.
Exemplo:
Com o au-au dos cachorros, os gatos desapareceram.
Miau-miau. – Eram os gatos miando no telhado a noite toda.
  • HIPÉRBATO

Exemplos:
Correm pelo parque as crianças da rua.
Na escada subiu o pintor.
As duas orações estão na ordem inversa.
O hipérbato consiste na inversão dos termos da oração.
Na ordem direta ficaria:
As crianças da rua correm pelo parque.
O pintor subiu na escada.
  • METÁFORA – COMPARAÇÃO

1-Aquele homem é um leão.
Estamos comparando um homem com um leão, pois esse homem é forte e corajoso como um leão.
2-A vida vem em ondas como o mar.
Aqui também existe uma comparação, só que desta vez é usado o conectivo comparativo: como.
O exemplo 1 é uma metáfora e o exemplo 2 é uma comparação.
Exemplos de metáfora.
Ele é um anjo.
Ela uma flor.
Exemplos de comparação.
A chuva cai como lágrimas.
A mocidade é como uma flor.
Metáfora: sem o conectivo comparativo.
Comparação: com o conectivo (como, tal como, assim como)
  •  METONÍMIA

Aqui também existe a comparação, só que desta vez ela é mais objetiva.
Ele gosta de ler Agatha Christie.
Ele comeu uma caixa de chocolate.
(Ele comeu o que estava dentro da caixa)
A velhice deve ser respeitada.
Pão para quem tem fome.(“Pão” no lugar de “alimento”)
Não tinha teto em que se abrigasse.(“Teto” em lugar de “casa”)
  •  CATACRESE

A catacrese é o emprego impróprio de uma palavra ou expressão por esquecimento ou ignorância do seu real sentido.
Sentou-se no braço da poltrona para descansar.
A asa da xícara quebrou-se.
O pé da mesa estava quebrado.
Vou colocar um fio de azeite na sopa.
  •  EUFEMISMO

Aquele rapaz não é legal, ele subtraiu dinheiro.
Acho que não fui feliz nos exames.
O intuito dessas orações foi abrandar a mensagem, ou seja, ser mais educado.
No exemplo 1 o verbo “roubar” foi substituído por uma expressão mais leve.
O mesmo ocorre com o exemplo 2 , “reprovado “ também foi substituído por uma expressão mais leve.
  •   IRONIA

Que homem lindo! (quando se trata, na verdade, de um homem feio.)
Como você escreve bem, meu vizinho de 5 anos teria feito uma redação melhor!
Que bolsa barata, custou só mil reais!
  •   HIPÉRBOLE

É o exagero na afirmação.
Já lhe disse isso um milhão de vezes.
Quando o filme começou, voei para casa.
  •  PROSOPOPÉIA

Atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados.
A formiga disse para a cigarra: ” Cantou...agora dança!”


Figuras de Linguagem em Anúncios Publicitário:


Aqui vemos claramente a presença da onomatopeia, pois o "NHAC" presente no anúncio, representa o som de uma mordida e/ou mastigação de um alimento, no caso do anúncio, o produto Max Croc da marca SEARA.